quarta-feira, 5 de junho de 2013

Rsenhas - This is a call - A vida e a música de Dave Grohl de Paul Brannigan

Postado Por Bruno Maia Postado As 15:06 Com Sem Comentários
A biografia não autorizada de Dave Grohl escrita por Paul Brannigan é a história incrível de um homem  incrível. Com relatos da vida de Dave Grohl que são mais pessoais do que qualquer coisa já escrita, além de surpreendentes, ousados, emocionantes e inspiradores, Paul Brannigan revela Dave por completo pela primeira vez. Do Nirvana ao Foo Fighters, do sentimento de irmandade à rivalidade amarga, da ascensão à queda, esta é a história do homem que mudou a música para sempre.

Edição: 1
Editora: LeYa Brasil
ISBN: 9788580444520
Ano: 2012
Páginas: 548

Como a sinopse mesmo diz, a biografia é não autorizada, mas Paul é quase amigo intimo de Dave, então para ele saber da vida do cara não foi uma tarefa ruim, muito pelo contrário.
Os relatos do livro começam, claro, na adolescência de Dave, como ele era com a família, a escola que frequentou como ele começou a gostar de música - influência da mãe que o deixava com a irmã e seus discos enquanto trabalhava.

Começou a pegar gosto pelo punk-rock, ia a shows, procura discos para ouvir, ia a pequenas apresentações em estacionamentos a casas de shows precárias.

Como qualquer músico que se presa e tem talento, Dave suou muito para chegar onde está. Largou a vida que tinha, saiu de casa, foi até Seatle onde o cenário Punk-Rock crescia consideravelmente, perseguindo seus ídolos e maluco para tocar em uma banda que preste. Sério gente, antes ser o mero baterista do Nirvana ele tocou em algumas bandas de punk-rock, uma delas podemos citar a Scream.

Quando o Nirvana começa aparecer à história fica boa.

Por mais irônico que possa parecer à primeira vista, a vida de Dave onde ele foi baterista do Nirvana, 90% não mostra Dave Grohl e sim fala muito de como foi viver com Kurt Cobain, quem foi esse cara, como a banda trabalhava até a morte trágica de Cobain. Achei esse ponto do livro super bacana!
O respeito que o próprio Grohl tem por Cobian até hoje é muito significativo.

“Quando Kurt morre… A maneira como eu pensava e ouvia música mudou para sempre. Toda aquela bobagem que eu tentava evitar com tanto esforço, toda aquela coisa de “bacana”, toda aquela culpa do inferno, tudo sumiu.”
Então ele se vê perdido sem saber por onde começar. Naquela época as pessoas não davam importância ao dinheiro como se dá hoje, não se tinha uma poupança ou reserva. Dave se viu muito apertado.
E a maneira que ele colocou a tensão toda pra fora foi então gravando o primeiro disco do Foo Fighters, sozinho. Ele fez cópias, enviou para muitas pessoas pelo correio e foi assim que a banda nasceu.

“Assessores de artistas e repertórios de grandes gravadoras começaram a telefonar para Gorhl em sua casa… Naquele momento ele não era mais “apenas o baterista” que se contentava em ficar de lado enquanto as negociações corriam. Com o Foo Fighters, ele era a “banda”….” (pág. 340)

As coisas com o Foo Fighters aconteceram rapidamente, principalmente pelo fato de Grohl ainda ser lembrando como o baterista do Nirvana.
O primeiro membro da banda foi Nate que está até hoje. E Pat também entrou logo mais, saiu por um tempo e hoje está na banda novamente. No meio do caminho entrou Taylor que na época era nada mais e nada menos que baterista da banda da Alanis Morissette. O último a entrar na banda foi Chris que fez teste para ser o novo guitarrista.

A química que a banda tem hoje em dia é tão grande que  têm seu próprio estúdio de gravação, respeitam o espaço de cada um, existe briga, discussões mas todos sabem que isso é saudável e faz bem para banda. Senti no livro o grande respeito que Dave tem com seus parceiros de banda, os que ele passou e os que estão até hoje ao seu lado. É notório o significado que “Foo Fighters” tem para todos eles.

“(…) Existe uma válvula de escapa para aliviar a pressão que pode ser acionada e impedir que todos percam o controle. E essas válvulas são os projetos paralelos que todos temos: Taylor com o Coattil Ricders, Chris Shftlet com o Jackson United e Chris Shiflett & the Dead Peasants e o Nate com o Sunny Day Real Estate – são essas coisas que impedem o Foo Fighters de se desfazer. (…)” (pág. 463)
É um livro interessante para quem é fã da banda, de Grohl e de rock, tem muitas influências bacanas como Queens Of The Stone Age, Scream, Led Zeppelin, Beatles… Vale a pena!

Abaixo algumas fotos da diagramação linda do livro.




Quero deixar registrado o trabalho lindo que a Editora Leya teve com a diagramação do livro. Ficou lindo demais. Mesmo quem não curte rock ou Dave Grohl pode ficar horas olhando os detalhes dos livro. Parabéns Leya!



Fonte: In The Sky

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